sexta-feira, 29 de março de 2013

Mãe de filho com Autismo

Há 3 anos atrás, recebi uma notícia muito difícil.
Pedro, meu primeiro filho, hoje com 5 anos tinha autismo. Apesar de perceber alguns sinais que pra mim já eram evidentes, foi um choque. Chorei horrores a caminho de casa, eu ía dirigindo e ele na cadeirinha dele observando o trânsito... No primeiro momento, pensei: Po...rque com meu filho meu Deus? O que foi que eu te fiz? Pensei também como seria seu futuro, o que ele poderia esperar desse mundo cheio de preconceitos e desinformação a respeito. Pensei em tudo, tudinho mesmo. Quando cheguei em casa, com o rosto inchado, refleti que nunca fui mulher de abaixar a cabeça pra nenhuma situação difícil e que melhor remédio naquele momento era deixar minha frustração de lado e seguir e frente. Meu filho, lindo, esperto, inteligente, meu ar, minha vida, precisava de mim.
Os dias se passaram, os anos se passaram e a busca constante por uma nova informação, um novo tratamento, um especialista, continua. Pedro progride aos pouquinhos. E a cada progresso uma vitória é comemorada. Aprendi a dar valor aos pequenos gestos, coisas que talvez vc não dê, tipo quando seu filho te chama: Mamãe!. Pedro ainda não fala. Pra te falar a verdade, sonho com esse dia!
Passamos juntos por muitos momentos felizes e difíceis, aprendemos muito um com o outro. Mas sinto que ainda falta muito. Muito a compartilhar também. Muito a ensinar as outras pessoas lidarem com pessoas autistas, aos professores, aos médicos, as babás, aos familiares, às pessoas que o olham com indiferença quando ele tem toma alguma atitude que o desagrada.
Enfim, falta informação. Por isso que te peço meu amigo do face que ao ler esse texto, compartilhe comigo meu cabeçalho. Pelo menos até o dia 02 de abril, que é o dia Mundial de Conscientização do Autismo. Autismo não é doença!
Bjs

DIA MUNDIAL DO AUTISMO

O Dia Mundial do Autismo, é comemorado em 2 de abril, foi criado pela Organização das Nações Unidas, em 18 de Dezembro de 2007, com o objetivo de conscientizar todo mundo acerca dessa questão.
No primeiro evento, em 2 de abril de 2008, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, elogiou a iniciativa do Catar e da família real do país, um dos maiores incentivadores para a proposta de criação do dia, pelos esforços de chamar a atenção sobre o autismo.
No evento de 2010, a ONU declarou que, segundo especialistas, acredita-se que a doença atinja cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem.
Em 2011, o Brasil teve o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, iluminado de azul nos dias 1 e 2 de abril, além da Ponte Estaiada em São Paulo, os prédios do Senado Federal e do Ministério da Saúde em Brasília, o Teatro Amazonas em Manaus, a torre da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, entre muitos outros. Em Portugal, monumentos e prédios, como a Torre dos Clérigos e a estátua do Cristo Rei em frente a Lisboa também foram iluminados de azul para a data.
Este ano, a equipe da Coordenação de Educação Inclusiva desafia você a se vestir de azul no dia 02 de abril, demonstrando que você também apoia os autistas e é livre de todo preconceito.
Faça parte dessa luta você também!!!
 
Para conhecer melhor sobre o assunto em questão, aí vai uma seleção de filmes que podem te ajudar. Abraços!!!
Testemunha do silêncio
Meu filho, meu mundo
Loucos de amor
Forrest Gump, o contador de histórias
Uma família especial
Uma criança diferente
Uma  viagem inesperada
A sombra do piano

quinta-feira, 28 de março de 2013

PRIMEIRA PROFESSORA COM DOWN DO PAÍS.

PRIMEIRA PROFESSORA COM DOWN DO PAÍS.
 


Primeira professora com Down do país defende inclusão em escola regular  Débora Seabra, de 31 anos, é professora assistente em Natal (RN).

Débora considera que sua vida escolar teve mais experiências positivas. “A escola regular me fez sentir incluída com as outras crianças. Para mim não existe separação. Superei preconceitos, fiz muitas amizades e mostrei para as pessoas o que era a inclusão”, afirma. ...

Moradora de Natal (RN), ela estudou exclusivamente na rede regular de ensino, e foi a primeira pessoa com síndrome de Down a se formar no magistério, em nível médio, no Brasil, em 2005. Fez estágio na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e há nove anos trabalha como professora assistente em um colégio particular tradicional de Natal, a Escola Doméstica.

Da página @https://www.facebook.com/EducacaoSociedade

quarta-feira, 27 de março de 2013

FELIZ PÁSCOA!

A equipe da Educação Inclusiva de Tuntum - MA, deseja a todos uma excelente Páscoa. Que a esperança e o amor de nosso Senhor Jesus Cristo possam renascer no coração de cada um.
FUNÇÕES DOS PROFISSIONAIS QUE COMPÕEM A COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
 
 
 
MARINA BATISTA
Coordenadora da educação inclusiva
 
 
Organizar e articular com a equipe atividades a serem desenvolvidas durante o ano letivo;
Promover reuniões com a participação de pais e toda comunidade;
Conhecer a demanda da comunidade definindo metas, objetivos e ações que atendam aos reais interesses e qualidade na sala de aula.
 
 
LÁDIA DE CARVALHO SOUSA
Assistente Social – CRESS 3252
 
 
Atende e acompanha as famílias dos alunos com necessidades especiais.
Monitora e acompanha os educandos em situação de não frequência e evasão escolar.
Orienta a clientela dos seus direitos;
BPC – Benefício de Prestação Continuada;
Passe Livre;
Documentação Pessoal;
 
 
MARIA CLEDIVANA COSTA MACEDO
PedagogA
 
Manter contato direto com os educadores e verificar quais dificuldades estão encontrando e busca junto com eles para uma solução;
Conhecer cada aluno com necessidade especial e acompanhar seu desenvolvimento escolar, com o objetivo de desenvolver atividades que possam ajudar a melhorar esse desenvolvimento

 
DÉBORA KARINA PONTES  CAETANO
Terapeuta Ocupacional





Analisar o desenvolvimento das habilidades motoras e de processamento da criança no ambiente escolar;

Sugerir adaptações ou modificações para os professores;

Garantir o acesso à tecnologia e ao uso do computador, são usados recursos para usar o teclado, mouses diferenciados e softwares para a utilização dos professores.


 
WLGA ALVES DE SOUSA
Articuladora de Projetos




Articular projetos direcionados aos alunos com necessidades especiais, bem como apresentar aos gestores, coordenadores e educadores sobre cada projeto;

Facilitar o trabalho  dos educadores, apresentando diversas metodologias;

Desenvolver projetos e palestras para educadores com o objetivo de tornar a inclusão uma verdade em nosso município.


 

terça-feira, 26 de março de 2013

UMA EDUCAÇÃO PARA TODOS

 
UMA EDUCAÇÃO PARA TODOS
 
O princípio democrático da educação para todos só se evidencia nos sistemas educacionais que se especializam em todos os alunos, não apenas em alguns deles, os alunos com deficiência. A inclusão, como consequência de um ensino de qualidade para todos os alunos provoca e exige da escola brasileira novos posicionamentos e é um motivo a mais para que o ensino se modernize e para que os professores aperfeiçoem as suas práticas. É uma inovação que implica num esforço de atualização e reestruturação das condições atuais da maioria de nossas escolas de nível básico.
O motivo que sustenta a luta pela inclusão como uma nova perspectiva para as pessoas com deficiência é, sem dúvida, a qualidade de ensino nas escolas públicas e privadas, de modo que se tornem aptas para responder às necessidades de cada um de seus alunos, de acordo com suas especificidades, sem cair nas teias da educação especial e suas modalidades de exclusão.
O sucesso da inclusão de alunos com deficiência na escola regular decorre, portanto, das possibilidades de se conseguir progressos significativos desses alunos na escolaridade, por meio da adequação das práticas pedagógicas à diversidade dos aprendizes. E só se consegue atingir esse sucesso, quando a escola regular assume que as dificuldades de alguns alunos não são apenas deles, mas resultam em grande parte do modo como o ensino é ministrado, a aprendizagem é concebida e avaliada. Pois não apenas as deficientes são excluídas, mas também as que são pobres, as que não vão às aulas porque trabalham, as que pertencem a grupos discriminados, as que de tanto repetir desistiram de estudar.